
Bioeconomia atua no aproveitamento de resíduos agrícolas, florestais, urbanos e rurais e possibilita a geração de novos produtos de alto valor econômico, ambiental e social, garantindo maior segurança energética, hídrica e alimentar.
Por Equipe de Comunicação ABES
Os principais desafios e as perspectivas para a bioeconomia no país foram discutidos no painel “Cidades Inteligentes e os desafios para implementação da Bioeconomia Circular e Sustentável”, nesta quarta-feira, 20 de outubro, último dia do 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental da ABES e FITABES 2021 – Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental. Confira o álbum de fotos (oficial) aqui e do público aqui.
A apresentação do painel foi realizada por Selma Aparecida Cubas, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental do Paraná – ABES-PR; e a moderação por Fernando Fernandes, professor do Centro de Tecnologia e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina e membro do Conselho Fiscal da ABES-PR.
Semida Silveira, CEO da Sustainable Vision, da Suécia, fez sua apresentação sob a perspectiva da energia. De acordo com ela, na Suécia, onde mora, houve um aumento significativo da incineração: “13 milhões de habitantes recebem energia por meio deste sistema. Mas hoje já estamos trabalhando com outras alternativas que podem gerar muitos empregos também”, salientou.
A professora do Instituto de Energia e Ambiente da USP – Universidade de São Paulo, Suani Teixeira Coelho, apresentou um panorama dos resíduos sólidos urbanos no Brasil e de várias alternativas para aproveitamento energético. “A incineração tem forte rejeição no Brasil, mas é por falta de informação. Isso ocorre por dois motivos principais. Primeiro pelo temor de eliminação de gases na atmosfera e já existe tecnologia adequada para limpeza desses gases. E, o segundo, pelo risco de perda do trabalho para os catadores, mas existe a necessidade obrigatória da reciclagem antes do processo de incineração”, explicou.
Como transformar uma estação já existente em uma biousina, com produção de energia, foi o assunto abordado por Daniel Nolasco, diretor da IWA – International Water Association e presidente do Conselho Estratégico da entidade. Segundo o especialista, a energia disponível no esgoto é de duas a quatro vezes maior do que a quantidade necessária para o tratamento.
O biocombustível foi o tema central da palestra de Luiz Pereira Ramos, professor titular do Departamento de Química da UFPR – Universidade Federal do Paraná e membro da Fundação Araucária. “Um estudo da EPE – Empresa de Pesquisa Energética, publicado neste ano, mostrou que o uso de B10 evitou 6,85% das emissões do setor de transportes na região metropolitana de São Paulo e aumentou em nove dias a expectativa de vida da população, além de reduzir 244 óbitos”, revelou. Ramos encerrou sua apresentação com a provocação: “O que cada um pode fazer para colaborar? “Costumo dizer que é preciso smart people (pessoas inteligentes) ajudando o desenvolvimento de smart cities (cidades inteligentes)”, observou.
O 31º Congresso da ABES, o mais importante evento de saneamento ambiental do Brasil, foi realizado entre os dias 17 a 20 de outubro, em formato híbrido: presencialmente, no Expo Unimed Curitiba, na capital paranaense, e virtualmente, em plataforma digital. Esta edição do encontro teve como tema central “Cidades Inteligentes conectadas com o saneamento e o meio ambiente: desafio dos novos tempos”. Algumas atividades foram abertas ao público e transmitidas pelo canal da ABES no YouTube. Acesse aqui.












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