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Prestadores de serviço destacam papel dos contratos de desempenho e da boa gestão para a universalização do saneamento

O Painel 2 – “Prestadores de Serviço” do 11º Seminário Nacional de Perdas e Eficiência Energética, realizado pela ABES, reuniu representantes de empresas do setor para discutir estratégias que unem eficiência, expansão da infraestrutura e redução de perdas na busca pela universalização dos serviços de saneamento. A moderação ficou a cargo de Milene Aguiar, consultora da International Water Association (IWA), e contou com apresentações de Carlos J.T. Berenhauser (Enops Engenharia), Antônio Ramires (Acqua Tecnologia e Saneamento Ltda.) e Thiago Theodoro (Vita Ambiental).

Abrindo o painel, Carlos J.T. Berenhauser destacou que um projeto de qualidade começa pela clareza do planejamento e pela valorização adequada do serviço:

“Você tem que ter um bom escopo, definição clara de atividades e um orçamento básico bem feito, que reflita a realidade. E tem que pagar bem: se você quer um bom resultado, não adianta querer pagar muito baixo. O barato, com certeza, sai caro. Também é essencial definir metas realistas, alinhadas ao escopo e ao orçamento, e fazer uma análise de viabilidade técnica e financeira.”

Na sequência, Thiago Theodoro abordou a relevância dos contratos de desempenho no atual cenário do setor, marcado pela aproximação do prazo legal para universalização:

“Cada vez mais buscamos projetos de infraestrutura ou de expansão. Com a meta de universalização, indicadores como perdas e eficiência energética, antes prioritários, passaram a ser secundários diante da urgência de expandir. Isso pode nos levar a índices de perdas mais altos – e já vemos essa tendência. Os contratos de desempenho, que existem desde 2006, são ferramentas importantes não apenas para a gestão dos recursos hídricos, mas também para viabilizar a universalização. Eles têm capacidade de absorver parte significativa da infraestrutura necessária apenas com a redução de perdas. Mas é preciso entender que um contrato de infraestrutura não é automaticamente um contrato de performance – é preciso avaliar a capacidade técnica e de recuperação da área para definir a viabilidade econômica.”

Encerrando as apresentações, Antônio Ramires reforçou a importância de as empresas estarem preparadas antes de buscar modelos mais sofisticados de gestão:

“O que pode acontecer é que a companhia faça um diagnóstico e não esteja apta para ter um contrato de performance. Nesse caso, é preciso arrumar a casa primeiro. Só depois disso é que se deve avançar para o controle de performance, como o Carlinhos falou, passo a passo.”

Ao final, a moderadora Milene Aguiar destacou que, embora os desafios sejam complexos, a integração entre planejamento, recursos adequados e modelos contratuais inovadores é o caminho para alcançar as metas do setor:

“A universalização exige visão estratégica e pragmatismo. Não se trata apenas de reduzir perdas ou expandir infraestrutura isoladamente, mas de combinar ferramentas, competências e modelos que permitam avançar com eficiência, qualidade e sustentabilidade.”

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