- Boa noite, Senhoras e Senhores.
- Agradeço a presença de todos vocês, colegas que lutam pelo avanço do saneamento em nosso país.
- Meu abraço especial aos componentes da mesa.
- Inicialmente faço breve resumo as principais atividades da gestão que ora se encerra:
- Criação da Livraria Virtual;
- Elaboração de trabalhos escritos e eventos sobre temas relevantes do setor;
- Aumento de visibilidade e participação nos veículos de comunicação (R$ 4 milhões em mídia espontânea);
- Aumento de 65% do número de sócios com até 35 anos (hoje são 850);
- Criação de 02 novas Câmaras Temáticas – Regulação e tarifas e Prestação de serviços a clientes;
- Assinatura de Convênio de Cooperação com o BID, para fortalecimento da regulação no país;
- Parceria com o Banco Mundial, em que a Abes é disseminadora de experiências exitosas do Saneamento Nacional para diversos países do Hemisfério Sul;
- Lançamento, em parceria com a AESBE, do curso de Direito Ambiental à distância;
- Criação do Curso de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, em parceria com a AESABESP e APECS;
- Criação da Revista Digital Ambiental da ABES, o que reforça o caráter técnico – científico de nossa associação;
- Congresso de Goiânia.
E para o futuro?
- Conhecendo mais de perto diversas regiões de nosso imenso país, temos a certeza de que o avanço do saneamento depende da mínima estruturação técnica e econômica de grande parte de nossas prefeituras e estados.
- Além de, é claro, vontade política de nossas autoridades.
- O não cumprimento dos prazos para planos municipais, regionais e estaduais de saneamento e resíduos sólidos, bem como a erradicação de lixões, são exemplos claros.
Aliás, o Plano Nacional de Saneamento finalmente foi aprovado em dezembro de 2013. E onde anda o Plano Nacional de Resíduos Sólidos?
- Tenho a convicção da necessidade de um trabalho de base, que envolva efetivamente Municípios, Estados, União e a sociedade.
- Que mostre formas inteligentes de trabalhos associados entre entes federados, com a criação de consórcios e forte envolvimento dos Estados na busca de mínima escala econômica e técnica.
- Os resultados não serão atingidos se não houver o trabalho conjunto das associações do setor, sempre respeitando a vocação de cada uma delas.
- Lembremos de que o PLANSAB prevê recursos significativos para ações estruturantes do setor. Está será nossa luta! Aliás, a continuidade de nossa luta.
- Reunir as associações e representantes de governos para tirar o PLANSAB do papel. Nem que os prazos previstos tenham de aumentar. O setor tem de crescer em bases sólidas. Tenho a certeza de que o convênio com o BID, quando em andamento, será o início deste trabalho. É um projeto do setor e não apenas da ABES. O grande objetivo é mostrar ao “chão de fábrica” do saneamento, o que é a regulação e, obrigatoriamente, o que é saneamento. Como disse, pode ser um “pontapé inicial”.
- Parece até brincadeira, mas grande parte de nossa população não sabe da importância do saneamento.
- Trata-se então, de encarar os grandes desafios brasileiros de forma estruturada e aí, sim, darmos condições para se chegar à Universalização e prestação de serviços minimamente adequados.
- E continuaremos em nossas discussões e nos posicionando sobre questões fundamentais como a gestão (PPP’s, perdas, por exemplo), a desoneração do setor (impressionante, mas 2 bilhões ao ano poderiam ser investidos nas ações estruturantes), participação social, regulação no saneamento , busca de soluções técnicas lógicas e inteligentes e o entendimento dos efeitos das mudanças climáticas.
- Então, definido o grande desafio de criar condições mínimas para os titulares de serviços e operadores, nos próximos 02 anos atuaremos em 04 frentes de forma clara e objetiva:
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